Conheça o ex-funcionário da Microsoft que roubou US$ 10 milhões em gift cards

Foto: Reprodução/Microsoft

Um ex-funcionário da Microsoft, chamado Volodymyr Kvashuk, conseguiu roubar US$ 10 milhões da empresa através de gift cards, os cartões pré-pagos que os usuários utilizam nas lojas digitais da empresa. A informação foi dada pela Bloomberg em seu site de notícias, na quinta-feira (01), mas o caso corre em justiça desde 2018. Kvashuk é ucraniano e foi contratado em 2014 pela Microsoft como engenheiro de segurança, para trabalhar na infraestrutura do e-commerce da empresa.

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O caso

A Microsoft possui uma loja de testes que permite que os seus empregados façam compras digitais falsas. Kvashuk, no entanto, encontrou um bug que permitia que ele enviasse códigos reais de gift cards do Xbox para ele mesmo, sem precisar pagar o valor dos cartões.

Ao invés de reportar o bug, Volodymyr Kvashuk passou a realizar venda online destes cartões pré-pagos por valores menores do que as lojas oficiais. O funcionário conseguiu levar o esquema até meados de 2018, quando a Microsoft percebeu um excesso de uso nos gift cards e abriu investigação, conseguindo rastrear parte da movimentação de Kvashuk.

A defesa de Volodymyr Kvashuk

Volodymyr Kvashuk foi pego pela Microsoft utilizando de forma adulterada os gift cards, mas não em sua falcatrua completa. O funcionário admitiu o uso de apenas 600 cartões e ainda tentou diminuir o caso falando que usava apenas com a namorada para comprar filmes nas plataformas da Microsoft. Ele foi demitido pelo caso.

A empresa relatou formalmente o acontecimento para as autoridades, que iniciaram investigação sobre Kvashuk, acabando por descobrir, no início de 2020, todo o esquema montado pelo antes funcionário da Microsoft. O curioso é que Volodymyr Kvashuk foi acusado pelo crime de Falsa Identidade, além de lavagem de dinheiro, mas a alegação da defesa foi que ele não podia ser condenado por estes crimes, uma vez que ele não usou identidades de pessoas reais e que o dinheiro também não era real.

O juiz e o júri acharam a defesa ridícula, condenando Kvashuk a nove anos de prisão.

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